A “Natureza Búdica” Reside no Coração Humano
A Happy Science ensina que “todas as pessoas têm uma natureza búdica”. Também ensina que “todos os seres humanos são filhos de Buda, filhos de Deus”. Qual é o sentido desses ensinamentos?
Embora o treinamento espiritual vise construir uma riqueza interior, a Happy Science ensina que “os seres humanos são dotados da mesma natureza que Buda ou que Deus”. Isso significa que, “se eles adquirirem o hábito de pensar e de agir da mesma maneira como Buda, e se assim se esforçarem, a possibilidade de se tornar como Buda” está aberta a todos. É esse o sentido dos ensinamentos: “os seres humanos têm natureza búdica” e “o coração emite luz quando é polido”.
Os seres humanos possuem essencialmente “a mesma natureza sagrada que Buda, que Deus”. A única diferença está na quantidade de luz emitida, que varia de acordo com o grau de polimento de cada alma. Muitas vezes esse polimento é desigual por haver algumas áreas encardidas. Mas se o polimento for adequado, é possível emitir o mesmo tipo de luz com que o Buda resplandecia.
A luz emitida varia de acordo com as tendências da alma de cada pessoa. Assim como as cores das pedras preciosas variam, as almas também podem refletir um brilho amarelo, branco, vermelho ou verde. A “forma” dessa luz também varia conforme os atributos de cada um.
Por exemplo, um professor pode brilhar de modo diferente do que um artista ou um político. Mas, mesmo que a cor da luz varie conforme a pessoa, o princípio da natureza búdica diz que cada pessoa possui a mesma qualidade, que “se for polida irá se tornar uma esfera reluzente”. Quando analisamos as coisas por essa perspectiva, percebemos que as pessoas que “desanimam” facilmente vêem a si mesmas como “seres muito frágeis”, que ficam tentando despertar a compaixão dos outros. Precisamos ensinar-lhes que “a verdadeira natureza dos seres humanos é bem mais forte e tem um potencial muito maior” do que elas imaginam.
O Mundo É uma “Escola para Aprender a Polir a Alma”
Quando levamos em conta que “o grande terremoto que atingiu o leste do Japão era de magnitude 9,0, e que sismos dessas proporções só ocorrem a cada mil anos”, isso de fato pode causar uma “sensação de desamparo e impotência”.
No entanto, este é na realidade o princípio fundamental do budismo, que ensina que “todas as pessoas irão experimentar o sofrimento durante sua vida neste mundo e não há como evitá-lo”.
No budismo, o primeiro Selo do Darma é “a impermanência de todas as coisas”, ou seja, “nada neste mundo dura para sempre e todas as coisas se desvanecem, são destruídas ou desaparecem”. De fato, tsunamis, inundações e terremotos são todos eventos que passam e se vão com o tempo.
As vítimas de um desastre enfrentam inúmeros problemas. As casas ficam inabitáveis ou são destruídas, elas perdem o emprego ou sofrem com a perda de familiares. Mas incidentes como esses também ocorreram há 2.500 anos, na época do Buda. Portanto, o budismo nos ensina a viver num mundo que tem essas características.
Não devemos nos apegar às coisas do mundo. A única coisa que levamos conosco para o Mundo Verdadeiro é nossa mente, o coração, portanto, a única coisa que está ao nosso alcance fazer é aprimorá-lo. Todos os fenômenos que ocorrem neste mundo, tanto as experiências felizes como as que nos fazem sofrer, quer se trate de relacionamentos interpessoais ou de quaisquer outros incidentes, servem para aprimorar nossa alma. Este mundo é uma “escola para as almas”. Seja qual for a infelicidade que se apresentar neste mundo, “a chave é a maneira de superá-la”. Precisamos aceitar que existe uma razão em estar vivendo neste mundo.
No post de hoje aprendemos que o fato dos seres humanos possuírem natureza divina não significa que eles sejam iluminados. Para lapidar o caráter e elevar a iluminação muito estudo, reflexão e esforço são necessários. Aprender a perspectiva espiritual da vida e enfrentar os acontecimentos do dia a dia como nutrientes para a alma também é uma postura fundamental para quem se dedica ao crescimento espiritual.
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